Até hoje nunca me fez falta não saber por quer a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. Mas, saber quando e com quem podemos ser sinceros, ou quando uma atitude sincera pode se transforma em um sincericídio, já me fez passar por algumas "saias justas" e me criou alguns problemas e prejuízo. Às vezes, a diferença entre essas duas atitudes é bem tênue, pode até nos passar despercebido. Às vezes, é critante, quase palpável, e ficamos com aquele sorrisinho amarelo no canto da boca, tentando consertar o que não tem conserto. Afinal, palavras ditas não voltam atrás.
Aprendemos com nossos pais, desde criancinhas, que é feio mentir, que a verdade deve prevalecer sempre. Mas, nos dias atuais, levar essa máxima ao pé da letra é quase um crime. É um atentado à nossa boa convivência em sociedade (hipócrita, diga-se de passagem!).
Quanta verdade estamos preparados para receber ou suportar com dignidade?
Em muitas situações, podemos optar pelo silêncio. Mas, e naquelas situações em que somos "intimados" a emitir nossa opinião! Devemos mentir, mesmo quando a verdade nos parece a única resposta coerente?
A sociedade está nos transformando em meros marionetes, onde, não precisamos ser honestos, basta parecermos ou fingirmos ser honestos.
Viramos "mulher de César".